Mensagem aos Professores
No verdadeiro universo de profissões que abundam no nosso mundo, acredito que uma corresponde a um importante pilar da formação moral, social e intelectual do ser humano. Uma profissão sobre a qual paira um ideal e a esperança de milhões de mentes ansiosa por aprender (algumas, nem tanto). Uma profissão que não cede espaço ao egoísmo, pois cada frase, cada pensamento ou conhecimento é multiplicado para acabar com toda a lacuna de analfabetismo e ignorância. Tal profissão chama-se “educar” ou “ensinar”, e o nome que damos ao ser que a pratica resume-se a três sílabas, nove letras e um timbre de inigualável ternura: “PROFESSOR”.
O que é ser professor? Não é apenas, ao soar a hora do início da aula, dirigir-se à sala de aula a fim de descortinar ante aos alunos de diferentes temperamentos uma parcela de mundo; não é apenas amar o que faz, abençoar a hora em que penetrou numa atmosfera por vezes áspera, mas sempre recompensante. É também compreender, a cada demonstração de carinho que se dá ou recebe, a cada fenômeno da natureza revelando a beleza da vida, que a sua docência é uma vocação; é também entender que possui uma missão, resultante do hábito e da força, e que um compromisso irremovível e duradouro o liga a todos os seus alunos. Ser professor é lutar, com coragem, pela educação e aperfeiçoamento de cada uma das pessoas a que crêem no potencial e capacidade da pessoa a quem entregam, inconscientemente, todos os seus sonhos de um futuro mais livre e feliz...
Mas, quem é o professor? Alguém igual a qualquer outra pessoa – um ser humano, que sonha, que vibra, que ama, que sabe calar as dores e se mostrar forte; alguém que sabe extravasar os sentimentos, seja numa cólera incontida (perfeitamente humana) ou nos soluções de um pranto. A vida não pode negar: sob a pele, pulsa e palpita um coração. Imaginar um mundo sem professores? Impossível. Teríamos que imaginar um mundo de órfãos, onde os conhecimentos adquiridos com tanto suor e emprenho se sumissem na mudez do desaparecimento da pessoa que os possuiria. O homem, glória manifesta da natureza, teria que retroceder todo o caminho duro que percorreu em séculos e séculos de lutas, penas, derrotas, vitórias e alegrias.
Muitos consideram a profissão de educar como apenas uma, em meio a milheiros: segundo eles, apenas ajudaria a integrar um vasto conjunto. Contudo, será que todas as profissões não terão a sua origem na docência? O que seria dos outros ofícios se não houvesse quem os ensinasse ao futuro?
Enfim, o que se precisa saber é simples: respeitar, admirar e escutar a professores e professoras não deve ser um dever, mas sim um tributo e prazer oferecido à bela saga da profissão da educação. Pois, atrás dos grandes homens e mulheres que levaram adiante a humanidade, sempre houveram professores que lhes ensinaram a honra, a coragem e a sabedoria.
VANILDO SELHORST DANIELSKI
O que é ser professor? Não é apenas, ao soar a hora do início da aula, dirigir-se à sala de aula a fim de descortinar ante aos alunos de diferentes temperamentos uma parcela de mundo; não é apenas amar o que faz, abençoar a hora em que penetrou numa atmosfera por vezes áspera, mas sempre recompensante. É também compreender, a cada demonstração de carinho que se dá ou recebe, a cada fenômeno da natureza revelando a beleza da vida, que a sua docência é uma vocação; é também entender que possui uma missão, resultante do hábito e da força, e que um compromisso irremovível e duradouro o liga a todos os seus alunos. Ser professor é lutar, com coragem, pela educação e aperfeiçoamento de cada uma das pessoas a que crêem no potencial e capacidade da pessoa a quem entregam, inconscientemente, todos os seus sonhos de um futuro mais livre e feliz...
Mas, quem é o professor? Alguém igual a qualquer outra pessoa – um ser humano, que sonha, que vibra, que ama, que sabe calar as dores e se mostrar forte; alguém que sabe extravasar os sentimentos, seja numa cólera incontida (perfeitamente humana) ou nos soluções de um pranto. A vida não pode negar: sob a pele, pulsa e palpita um coração. Imaginar um mundo sem professores? Impossível. Teríamos que imaginar um mundo de órfãos, onde os conhecimentos adquiridos com tanto suor e emprenho se sumissem na mudez do desaparecimento da pessoa que os possuiria. O homem, glória manifesta da natureza, teria que retroceder todo o caminho duro que percorreu em séculos e séculos de lutas, penas, derrotas, vitórias e alegrias.
Muitos consideram a profissão de educar como apenas uma, em meio a milheiros: segundo eles, apenas ajudaria a integrar um vasto conjunto. Contudo, será que todas as profissões não terão a sua origem na docência? O que seria dos outros ofícios se não houvesse quem os ensinasse ao futuro?
Enfim, o que se precisa saber é simples: respeitar, admirar e escutar a professores e professoras não deve ser um dever, mas sim um tributo e prazer oferecido à bela saga da profissão da educação. Pois, atrás dos grandes homens e mulheres que levaram adiante a humanidade, sempre houveram professores que lhes ensinaram a honra, a coragem e a sabedoria.
VANILDO SELHORST DANIELSKI
